Quem me conhece sabe que sou ritualista… a coisas que não abdico de fazer sempre e sempre da mesma maneira.
O café da manhã em casa a ver as capas dos jornais no batráquio.pt (não me apetece fazer publicidade); levanto-me quando a equipa do Benfica entra em campo; Vou sempre "obrar" com leitura nas mãos e estas coisas equilibram-me.
Muito por força destas que aconteceu-me um dia destes ver-me envolvido numa tradição de algures no nossa tuga-land lá para os lados de Miranda do Douro.
O que se tratava? Vamos voltar ao inicio… o casal em causa colocaram a corda ao pescoço – leia-se casaram – numa bela cerimonia de Agosto com tudo que se exige num casamento pré-formatado aos dias de hoje. Após esta bela cerimonia, por força das origens da noiva, fui convidado a estar presentes numa cerimonia de bênção do casamento ao que apelidaram de “saltar a rosca”. Meu amigos ao inicio franzi a testa de desconfiança mas algo me impeliu a não dizer que não! Talvez um pouco maldoso, pensei se for uma seca ou dar barraca eu vou trazer relatos e imagens tudo para ser ver na Capital.
Não vou explicar o que se passou, mas no final foi um dos melhores fim-de-semana da minha vida e saber que todos os que estavam presentes nunca iram esquecer, é especial. Vamos todos passar por vários casamentos, mas se calhar as pessoas que irão passar os olhinhos por este texto (diga-se que são milhões!!!) nunca o vão poder experimentar.
No final da viagem (5 horas… bolas) tive tempo para pensar e pedir… não deixem morrer as tradições. São estas coisas que fazem memorias… que nos perpetuam no tempo. Apoiem as tradições.
PS Obrigada Hugo e Cristina, fui um sortudo por ter estado lá… aquele abraço!
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