Chego diversas vezes, ao final do dia, a casa e sinto-me exausto! Será porque tive muito trabalho? Será porque dormi pouco? Será que o ambiente profissional está um caos? Também, mas fundamentalmente porque estamos a perder a simplicidade e objectividade. Passo a dar uma ideia: Um dia louco, uma fugida ao café … 5 minutos para sentar…
- “Desculpe, o que deseja?”
-“Um café e uma água com gás?”
-“Café é curto ou normal?”
- “Normal”
-“Água é fresca ou natural?”
- “Natural”
- “Com sabor ou sem sabor?”
- “Sem sabor”
[graças a deus pirou-se… rápido que estou com pressa]
-“Castelo, Pedras, Frize?” (gritou do balcão!!!)
(motherfucker, pensei; sorriso 33 e sai um “tanto faz”)
-“O café é com açúcar ou adoçante?”
-“Açúcar, cabrão!” [cabrão foi pensado]
- “Quer pau de canela?”
[Eu já fervia, já assobiava mais que uma chaleira em chamas]
Tudo em cima da mesa… vontade já não era nenhuma… paguei e sai.
De facto este pequeno episódio só vem espelhar que estamos a subjectivar de mais… tanta virgula… eu adoro pormenores, mas bolas era só um café e uma água.
Generalizar é muito perigoso, mas isto também se transpõem para diversas instâncias das nossas vidas banais… adoramos complicar! E quando é simples, então temos aquele extra sentido para complicar… mas quando as coisas realmente complicam… descomplica-se e resolvemos tudo com uma notável simplicidade.
Já estou tonto! Mas objectivamente e com simplicidade queria dizer… NÃO COMPLIQUEM!
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